Em comemoração ao Dia Nacional da Baiana do Acarajé, celebrado nesta quarta-feira (25/11), mulheres que se dedicam à venda da iguaria participaram do Seminário de Salvaguarda de Patrimônio do Ofício da Baiana de Acarajé, atividade que faz parte da programação do Novembro Negro no Município.
A presidente da ABAMC (Associação das Baianas de Acarajé, Mingau e Similares de Camaçari), Dilma Boa Morte, de 55 anos, acredita que é essencial as baianas de acarajé serem reconhecidas e valorizadas pelo trabalho árduo, já que trabalham com os quitutes há 45 anos. “Acho de extrema importância alguém ter pensado em uma data em homenagem a nós”, disse a baiana, que vende acarajé em Parafuso.
Durante o seminário, o gerente de Patrimônio Imaterial do IPAC (Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia), Antonio Roberto Pellegrino, destacou a importância de a baiana de acarajé ser reconhecida como Patrimônio Cultural pelo Iphan (Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). “São considerados patrimônios culturais os bens de natureza material e imaterial com prestígio com referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade”, frisou.
Realizado na Câmara de Vereadores, o seminário contou com os secretários da Inclusão Social, Fabio Pereira, e da Ordem Pública e Sustentabilidade, Francisco Franco, representantes da Sepromi (Secretaria da Promoção da Igualdade Social), do Iphan e da ABAM (Associação Nacional das Baianas de Acarajé).