Com grande potencial turístico e repleto de opções de lazer, Arembepe, na orla de Camaçari, abriga uma das cinco bases do Projeto Tamar. Quem quiser acompanhar de perto como vivem as tartarugas marinhas, pode conhecer o Centro de Visitantes da localidade.
Como de costume em locais de movimentação de turistas, o Projeto Tamar mantém espaços de visitação que funcionam como núcleos de pesquisa e divulgação da vida marinha, de educação ambiental, além de lazer e serviços.
Em Arembepe, o número de visitantes chega a 90 mil pessoas por ano. A unidade, localizada na Estrada do Projeto Tamar, funciona todos os dias, das 9h às 17h. A equipe de atendimento é composta por quatro biólogos, e a entrada para visitação é franca.
O espaço para visita dispõe de tanques, painéis informativos e réplicas de tartarugas marinhas em tamanho natural, exposições, aquaterrário (local onde ficam os cágados e jabutis), além de lojas para venda de produtos e artesanato local.
Há também programas de visitas orientadas para escolas do ensino fundamental, médio e universidades. Os centros de visitantes são importantes para turismo e geração de renda, além de ser instrumento de desenvolvimento auto-sustentável.
PROTEÇÃO E MANEJO
Reconhecido internacionalmente como uma das mais bem sucedidas experiências de conservação marinha, o projeto Tamar completou em janeiro deste ano 28 anos de pesquisa, proteção e manejo das cinco espécies de tartarugas marinhas existentes no Brasil, todas ameaçadas de extinção.
Através de 22 bases de pesquisas localizadas em pontos que vão da Bahia a Santa Catarina, o Tamar protege cerca de 1.100 quilômetros de praias. As unidades são mantidas em áreas de alimentação, desova, crescimento e descanso de tartarugas.
A Bahia é o estado que abriga o maior número de desovas da tartaruga-de-pente, uma das mais ameaçadas de extinção, e a maior concentração da espécie cabeçuda do litoral brasileiro.
Atualmente, a Bahia dispõe de quatro bases que funcionam durante o ano todo e ficam alocadas em Praia do Forte, Arembepe, Costa do Sauípe e Sítio do Conde. Além de uma sub-base em Mangue Seco, ativa apenas nos períodos de desova, de setembro a março.

Localidade também é conhecida pela aldeia hippie -