Divulgar a história e o patrimônio cultural de Camaçari, propiciando à população camaçariense o sentido de pertencimento. Estas são algumas das contribuições do Museu de Camassary, que completa um ano de inaugurado no dia 23 de setembro (sábado). Para celebrar o primeiro aniversário, diversas atividades culturais serão realizadas no equipamento na próxima sexta-feira (22/9).
A programação será aberta às 9h, com a execução dos hinos de Camaçari e da Bahia feita pelo saxofonista Marcos Café. Às 10h, acontece visita da turma da Escola Municipal Edivaldo Machado Boaventura. E às 11h, será realizada apresentação do grupo de samba de roda Guerreiras de Parafuso, formado, em sua maioria, por mulheres negras que ajudam a difundir a cultura popular de Camaçari.
No período da tarde, as atividades serão retomadas às 14h, com visita de outra turma de alunos da Escola Boaventura. Às 15h, o público poderá conferir a apresentação do Grupo de Capoeira Inclusiva (GCI), que há mais de 16 anos atua na cidade. Encerrando a agenda, às 16h, o cantor Alan Rosa fará um pocket show entoando sucessos da MPB.
Ainda integrando as celebrações do aniversário do museu, na sexta será aberta a exposição “1 ano de muita história”, composta por seis painéis contendo, ao todo, 27 fotografias, além de textos que abordam a trajetória do equipamento.
A iniciativa é realizada pela Prefeitura de Camaçari, através da Secretaria da Cultura (Secult), por meio do subprograma Camaçari Nos Trilhos da Memória.
Museu de Camassary – instalado na antiga estação ferroviária, localizado no Centro Antigo da cidade, o Museu de Camassary representa um marco para o município, pois devolveu um espaço público requalificado e entregou à população a possibilidade de rever sua história. Para os mais antigos, em alguns momentos, um reencontro com as memórias. Para os mais jovens, conhecimento das origens, valorização do legado dos seus ancestrais, além da compreensão da história contada e não vivida.
Ocupando uma área de 93 metros quadrados (m²), o Museu de Camassary é um equipamento cultural e educativo, que conta a história de Camaçari desde quando os povos originários aqui habitavam, passando pelo papel de Vila de Abrantes para o Brasil do período colonial; a mudança do eixo de desenvolvimento do município com a implantação da linha férrea; a Camaçari contemporânea com sua industrialização; sem esquecer de todo seu valor cultural e natural. Para tanto, utiliza recursos multimídia, imagens, plotagens, objetos históricos e o próprio prédio em si.
Além das visitas espontâneas, que já se aproxima dos 3 mil visitantes, a equipe do Museu de Camassary recebe constantemente grupos, sobretudo o público escolar. O acesso é feito de forma gratuita de terça a sexta, das 9h às 12h e das 13h às 17h, e aos sábados, das 9h às 12h e das 13h às 15h.
Escolas e outras instituições, que queiram realizar visita em grupo, podem agendar por meio dos canais: telefone (71) 3644-9814, WhatsApp (71) 99981-7918, e-mail agendamuseudecamassary@gmail.com ou de formulário on-line pelo link.
Retrospectiva – neste primeiro ano do museu, além da exposição permanente sobre a história da cidade, o espaço já recebeu cinco atividades diferentes na sala de Exposição Temporária. Começando com a mostra de inauguração, chamada “Localidades”, onde foram apresentadas as histórias das praias de Camaçari e do bairro de Parafuso. Em seguida, foi feita a exposição “Mulheres – Histórias Cotidianas”, composta por fotografias de mulheres representativas do município.
O local também recebeu a exposição “Camassary Tradições Indígenas”, com imagens retratando os povos originários da cidade e que fez parte do Projeto Brincanderê, que levou ao museu feira de artesanato e apresentações. Na sala de Exposição Temporária, também aconteceu a Oficina de Plantas Medicinais Africanas, uma das atividades realizadas na 21ª Semana Nacional de Museus, e agora o espaço recebe a exposição comemorativa do 1º ano de funcionamento do Museu de Camassary.
O equipamento também foi cenário do ápice da passagem inédita do fogo simbólico do 2 de Julho por Camaçari, celebrando o bicentenário da Independência do Brasil na Bahia. Na oportunidade, foi feito o hasteamento oficial das bandeiras e apresentação de atividades culturais.
