Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, celebrado dia 25 de julho, a Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania (Sedes), através da Gerência de Enfrentamento à Discriminação Racial, vai promover, nos dias 30 e 31 de julho, atividades para discutir mecanismos de empoderamento da mulher negra em Camaçari. O evento é aberto ao público.
A ação faz parte do movimento intitulado Julho das Pretas, que ocorre em todo território nacional, e conta com o apoio das secretarias de Cultura e de Educação do município.
Na próxima segunda-feira (30/07), será realizado o Seminário “Empoderamento da Mulher Negra no Século XXI e seus Desafios”, das 13h ás 17h, no Teatro Alberto Martins. A programação inclui maquiagem para pele negra, sorteio de brindes e apresentação do Samba de Roda Filhos de Oyô.
No dia seguinte – terça-feira (31/07) – está programada uma Roda de Conversa com o mesmo tema: “Empoderamento da Mulher Negra no Século XXI e seus Desafios”, das 9h às 12h, no Centro Educacional Barra do Pojuca, Costa de Camaçari.
Na mesa, estarão presentes: a palestrante Margarida Alves; as professoras Mônica Bispo e Alga Borges; além da mulher negra trans, Nunyara Teles. O evento ainda conta com a apresentação do Samba de Roda Espermacete.
Para a coordenadora de Igualdade e Combate à Discriminação, Riviane Valongo, o evento exalta a valorização da mulher negra, tirando-a da invisibilidade para colocá-la no cenário geral. “Essa é a nossa primeira edição, em comemoração alusiva ao Julho das Pretas, que homenageia as mulheres referência dentro da história cultural e social. Nossa intenção é discutir e dar visibilidade à luta das mulheres que foram e são referência e que continuam buscando seu espaço”, destaca.
Riviane ainda ressalta que o evento é levado para dentro da escola com o objetivo de construir conhecimento. “A escola é o campo de formação. Através dela podemos construir conhecimento e mostrar para os jovens o que é o empoderamento. Para além disso, precisamos mudar a cultura de que a mulher negra não tem direitos”, conclui a coordenadora.