Na sexta-feira (19/06), acontece mais uma reunião entre a Prefeitura de Camaçari e a diretoria do Sispec (Sindicato dos Professores da Rede Pública de Camaçari), com o objetivo de discutir o reajuste salarial para os professores da rede municipal de ensino. O encontro, no gabinete do prefeito, começa às 9h.
Na reunião desta terça-feira (16/06), a Prefeitura apresentou a proposta de reajuste de 8% a partir de maio, contra um IPCA E (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de 5,75%, ou seja, 2,25% acima da inflação.
A Prefeitura também oferece mais 18% sobre o valor do auxílio alimentação e 12% de aumento no auxílio transporte. De acordo com o secretário da Administração, Ademar Delgado, a Prefeitura tem se empenhado para resolver a questão o mais rápido possível.
Mesmo com todas as dificuldades provenientes da crise financeira mundial e as perdas que o Município vem tendo desde 2008, a administração está propondo à categoria, um reajuste salarial 5,12% acima do piso nacional.
Entre outubro do ano passado e abril de 2009, Camaçari teve perda de receita superior a R$ 26 milhões.
O secretário Ademar Delgado lembrou que nos últimos quatro anos, foi oferecido um reajuste médio de 40,97% aos professores. Sendo assim, a categoria teve ganho real de R$ 21,93%.
A diretoria do Sispec apresenta na assembléia desta quarta-feira (17/06), a proposta da Prefeitura aos professores de rede.
As negociações entre o sindicato e a administração municipal, relacionadas à campanha salarial deste ano, começaram no dia 12 de maio.
A categoria defende 8% de reajuste retroativo a maio, mais 3% em setembro, gratificação vertical de 3% para cursos com duração de 80 a 179 horas, 5% de 180 a 359 horas e 10% a partir da segunda especialização. O sindicato também defendeu o adicional noturno a partir da primeira noite de trabalho, ao invés da terceira.
Estiveram presentes na reunião desta terça-feira, os secretários da Fazenda (Sefaz), Paulo Gomes, da Educação (Seduc), Luiz Valter, de Governo (Segov), Francisco Franco, a Controladora do Município, Sumaia Campo, e o deputado estadual Bira Coroa (PT).

Negociação com professores começou em maio -