O mapeamento da estrutura operacional da Secretaria de Educação (Seduc), primeira etapa para criação do módulo de educação dentro do sistema E-Cidade, ferramenta de gestão via web, foi apresentado nesta quarta-feira (07/04) para a comissão responsável pela tecnologia da informação da Prefeitura.
Na seqüência, outras quatro fases vão ser realizadas, a implantação e configuração do software, já em andamento, a conversão dos dados da educação, treinamento de pessoal para utilização do sistema e assessoria e suporte à ferramenta de gestão. De acordo Bruno Moura, responsável pela Coordenadoria Central de Tecnologia e Gestão da Informação (CCTGI), a expectativa é de até o final de maio o sistema esteja operando.
A iniciativa, além de dar celeridade nas ações da Seduc, vai dar transparência aos processos e permitir a gestão do aluno e dos recursos humanos da educação, bem como o remanejamento de pessoal, de acordo com as demandas apresentadas pela secretaria.
Até o final da gestão, outros setores da administração pública também vão ser beneficiados com o sistema E-Cidade, entre os quais a área de Recursos Humanos e o Protocolo Geral do Município.
Participaram da reunião o secretário da Administração, Ademar Delgado, o coordenador do CCTGI, Bruno Moura, o assessor de Tecnologia da informação da Seduc, Jean Miranda, o consultor Leonardo Melo e o gestor do projeto E-Cidade/Educação, Jarbas Lima.
SOFTWARE
Entre as metas estabelecidas para 2010, está a migração dos sistemas operacionais da Prefeitura de Camaçari para o software livre Linux. Antes da mudança, que vai acontecer de formar gradativa, os servidores vão passar por treinamento para o correto uso do sistema. Até o momento, 140 funcionários foram capacitados.
De acordo com o consultor de Tecnologia da Informação, Leonardo Melo, a mudança para o software livre Linux é extremamente viável para a administração pública, uma vez que reduz custos. Ele representa 20% dos investimentos necessários para a implantação do software Windows, avaliado em R$ 3 milhões. O consultor lembra ainda que os 20% se referem aos custos com a capacitação, pois o sistema é gratuito.
Outro importante benefício do software é a segurança, uma vez que 90% dos vírus são desenvolvidos para a plataforma Windows. Segundo o coordenador do CCTGI, Bruno Moura, além desses aspectos, há os fatores de liberdade tecnológica, que permite alterações no sistema e a verticalização das ações do Município com o Governo Federal, que tem o software livre como uma das políticas estruturantes da administração.