Para fechar com excelência a 1ª Semana da Luta Antimanicomial em Camaçari, foi realizada mesa redonda na Cidade do Saber Professor Raymundo Pinheiro, nesta quinta-feira (15/05). A palestra Rede de Saúde Mental: desafios e perspectivas – uma nova forma de cuidar Camaçari discutiu novos modelos de tratamento mental direcionados à inclusão social do paciente.
Os portadores de transtorno mental, mães e profissionais de saúde mental vestiam uma camisa laranja com a frase: A única anormalidade existente é a incapacidade de amar. Márcio Uills, paciente do CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) do Parque Florestal, abriu o evento cantando uma música de sua autoria. É necessário acreditar no sonho, sempre possível, dizia a letra.
O debate foi iniciado pela secretária da Saúde, Efigênia Cardoso, seguido da diretora de Média e Alta Complexidade, Jane Glayds, da apoiadora institucional da Secretaria de Saúde da Bahia, Aline Costa, e da coordenadora municipal de Saúde Mental, Célia Baqueiro.
A saúde mental, no Município, estava desarticulada até a gestão de Caetano, afirmou a diretora de Média e Alta Complexidade, Jane Glayds. Emocionada, a secretária Efigênia disse que o debate revela a concretização do sonho de inclusão social. A gente trabalha por vocês e para vocês.
Carmen Lúcia, mãe de Ângelo Ferreira, usuário do CAPS de Buris de Abrantes, diz que o tratamento recebido pelo filho o trouxe de volta à vida. Há seis anos ele apresenta transtornos mentais, tendo que abandonar a escola e a vida social. Há um se trata no CAPS. Eu estou feliz demais pela recuperação dele.
ATENÇÃO ESPECIAL
Camaçari tem demonstrado preocupação com os portadores de transtornos mentais. O Município, visando combater os danos sofridos pelos pacientes, criou o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), para prestar serviços de caráter ambulatorial à sociedade. Na sede, o Caps tem 800 pessoas cadastradas e na Orla, cerca de 400.

Portadores de transtorno mental lotam Cidade do Saber -