A Prefeitura de Camaçari está apostando nos softwares públicos e já implantou o novo sistema na Secretaria da Educação.
Diante das inúmeras vantagens que a nova ferramenta apresenta em relação às demais, haverá uma reunião na segunda-feira (13/09) para apresentação do software E-Cidade – módulo educação, aos secretários municipais. O encontro está marcado para às 10h, no auditório da Prefeitura.
De acordo com o secretário da Administração (Secad), Ademar Delgado, a proposta da reunião é apresentar o que já foi feito e o que ainda pode ser realizado com os softwares livres.
“É importante que a administração conheça e se aproprie desse novo conhecimento para que possamos dar um salto de qualidade na área de tecnologia da informação”, observou.
Dentre as vantagens do software público, estão a autonomia e economia, uma vez que a Prefeitura conta com pessoal capacitado para operacionalizar o sistema e vai deixar de pagar por softwares terceirizados. O E-Cidade – módulo educação está implantado na Secretaria da Educação (Seduc) desde maio e já foi estendido para 68 das 90 escolas municipais.
De acordo com Jean Miranda, responsável pela Assessoria de Tecnologia da Informação da Seduc, antes do E-Cidade a secretaria utilizava um software terceirizado que não atendia todas as necessidades.
“Com o novo software temos todas as nossas necessidades atendidas, além de termos a vantagem da personalização, uma vez que adequamos a ferramenta à realidade de Camaçari”, concluiu.
O E-Cidade é um software público de gestão municipal disponibilizado pelo governo federal para todos os municípios brasileiros através do portal www.softwarepublico.gov.br. Por se tratar de um software livre, cada município pode fazer adaptações no sistema de forma a adequá-lo a realidade e necessidade de cada um.
Paralelo à implantação do software público, a Seduc adotou também o uso do sistema operacional Linux e do BrOffice, software livre e gratuito. Com a mudança nos computadores do prédio administrativo, a Seduc economizou o equivalente a R$ 240 mil. A meta é de que até o final do ano, todas as unidades escolares também migrem do Windows para o Linux, o que vai gerar uma economia na ordem de R$ 3,2 milhões.

Secretarias discutem implantação do E-Cidade -