O combate ao mosquito Aedes Aegypti para controlar doenças como dengue, zika e chikungunya não é só responsabilidade da Prefeitura e de órgãos públicos, mas também da população que, com ajuda dos agentes de endemias, pode fazer a diferença e evitar a proliferação do mosquito.
Algumas medidas diárias são simples, a exemplo de não deixar água acumulada na laje, remover folhas, galhos ou qualquer material que impeça a circulação da água nas calhas, deixar vasilhas que ficam abaixo dos vasos de plantas sempre secas ou cobri-las com areia.
Outras atitudes são manter qualquer reservatório de água limpo constantemente e sempre fechados, assim como limpar diariamente a caixa de água da geladeira, se houver. Garrafas ou outros recipientes semelhantes devem ser armazenados em locais cobertos e de cabeça para baixo. Se não forem utilizados, devem ser embrulhados em sacos e descartados no lixo. Outra medida importante é não descartar lixo em terrenos baldios e manter a lata de lixo fechada.
Os mosquitos têm se adaptado e conseguem se reproduzir na água um pouco poluída. Outro detalhe que as pessoas esquecem é de que o Aedes Aegypti não precisa de muito espaço e uma simples tampinha de garrafa com água acumulada é suficiente para garantir a proliferação.
De acordo com o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), a participação da população é importante nesse trabalho e a atenção deve ser redobrada no verão, período de maior incidência do mosquito em função do sol e de chuva espaça. No caso de Camaçari, a atenção deve ser contínua, uma vez que as características climáticas propícias para a proliferação do Aedes Aegypti prevalecem no Município o ano inteiro e coloca todos em estado de alerta.
Além do cuidado diário e redobrado, a população pode colaborar notificando o CCZ quando houver criadouros em terrenos baldios ou áreas expostas. Nestes casos, os agentes realizam visita no local e aplicam larvicidas. Para entrar em contato com o órgão basta ligar para os números 3634-5753 ou 5743.
Morador recebe visita de agentes de endemias -