A Escola Municipal Laurita de Souza Ribeiro, na sede de Camaçari, teve mudanças na rotina nesta quinta-feira (4/8), quando as salas de aula e os ambientes de convivência se transformaram em cenários de aprendizados e experiências artísticas. Tudo isso, porque a unidade de ensino recebe, a partir de hoje, três dias de oficinas, desenvolvidas através da parceria entre a Secretaria da Educação (Seduc) e o Instituto Brasil Solidário (IBS), e cujos temas se relacionam com a arte, a cultura, o incentivo à leitura, à comunicação e à sustentabilidade.
O resultado dessa ação foi a instauração de uma atmosfera criativa, com paredes, assentos e outras estruturas fixas da escola sendo ressignificadas com cores e ideias instigadas pelos oficineiros do IBS. O resultado não poderia ser outro: estudantes encantados e totalmente envolvidos nas atividades propostas – as oficinas de Artes Cênicas, Música, Pintura e Desenho, Fotografia, Patchworck, Educação Financeira e Mediação de Leitura – que beneficiaram os cerca de 450 estudantes da unidade.
Aluna do 7º ano, Pérola Gonçalves, 12 anos, participou da Oficina de Música, onde, além de ampliar noções sobre as variações de tons e a harmonia possibilitada por seus conglomerados, também aprendeu a construir um teclado com materiais recicláveis. “Estou gostando muito de tudo isso, todos os alunos participando e aprendendo coisas diferentes, que podem inclusive agregar no nosso futuro profissional. Serão três dias inesquecíveis, que transformarão a escola e a todos nós”, afirmou.
Para o presidente do IBS, Luis Salvatore, que também ministrou a Oficina de Fotografia, a experiência é benéfica para todos e os resultados serão permanentes. “Além dos aprendizados disseminados entre os discentes, a escola também recebe a doação de um acervo de mais de 500 livros, kit para os projetos de leitura com fantoches, aventais, sacolas e tapetes literários, e três câmeras fotográficas com os kits de iluminação, que ficarão para os alunos desenvolverem as atividades”, revelou, acrescentando que o patrocínio da Companhia Petroquímica do Nordeste (Copenor) também foi essencial para que essa iniciativa fosse possível.A diretora da unidade de ensino, Sabrina Gomes, destacou a importância da ação, para além da funcionalidade pedagógica. “Está sendo muito gratificante, sobretudo por estarmos vindo de um período de isolamento por conta da pandemia. Temos focado na recomposição das aprendizagens, mas é necessário que sejam promovidas atividades diversificadas como estas, que trabalham tanto a aprendizagem quanto as questões emocionais”, avaliou.








