Os riscos de infecção pela exposição a materiais biológicos como sangue, excretas, secreções, líquido aminiótico, entre outros, foram discutidos quarta-feira (21/10), entre os profissionais de saúde.
O encontro, na Cidade do Saber, faz parte da Oficina de Elaboração do Protocolo Municipal de Exposição Ocupacional à Material Biológico.
O objetivo da Secretaria da Saúde (Sesau), responsável pelo evento, é garantir atendimento imediato ao trabalhador e prevenir situações de risco.
A proposta é de que os Pronto-Atendimentos (PAs) sejam equipados para realização do Teste Rápido Diagnóstico no paciente e atendimento inicial ao profissional acidentado. Além disso, as equipes também devem ser capacitadas para tratar os casos.
Atualmente, o serviço é feito no Centro de Referência de Especialidades em Saúde (Cres) e Unidades Básicas (UBS), nos dias de semana, ou encaminhados para Salvador, aos sábados e domingos. O ideal é que o exame seja realizado no PA, porque as unidades funcionam 24 horas.
A medida também centraliza o serviço no Município, agiliza o atendimento, poupa os envolvidos e reduz os gastos públicos, afirma a coordenadora municipal do Programa DST/Aids, Maria Luiza Castro.
A oficina é resultado do Seminário de Sensibilização sobre o Protocolo Municipal de Exposição Ocupacional à Material Biológico, realizado ano passado. A discussão de hoje é mais uma segurança para o trabalhador. Profissionais como eu, que trabalham com pacientes portadores de HIV/Aids, têm muito a ganhar, opina a técnica de enfermagem do Cres, Luciene Ferreira da Silva.
Durante a Oficina foi disponibilizada vacina contra hepatite B e gripe. A promoção é do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), em parceria com o Programa DST/Aids.