Camaçari vai beneficiar, no final deste mês, mais 2.965 famílias com o Bolsa Família, o que significa geração de renda para quase 12 mil pessoas, se calculado que cada grupo familiar tem, em média, quatro integrantes.
Atualmente, a Prefeitura atende a 15.472 lares e, com a ampliação do benefício, passa a atender 18.437, representando um incremento de R$ 2 milhões. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (19/10), pelo prefeito Luiz Caetano.
Sede do maior Complexo Integrado do Hemisfério Sul e responsável por 35% das exportações do Estado, o Município atraiu, nos últimos quatro anos, mais de 40 mil pessoas que chegam à cidade em busca de emprego e melhores condições de vida, ocasionando uma série de impactos na cidade.
Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Camaçari tinha em 2005 cerca de 180 mil habitantes e hoje possui uma população estimada em 235 mil pessoas, em função do crescimento desordenado.
Dados da Sedes indicam que das 15.277 famílias beneficiadas pelo programa Bolsa Família, mais de 1.600 vieram de outras cidades. Os novos moradores pertencem a diversos estados, como São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Sergipe, Piauí, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraíba, Santa Catarina, além das cidades do interior do estado.
ANÚNCIO
O prefeito Luiz Caetano deu a boa notícia, no gabinete, ao lado da secretária de Desenvolvimento Social, Jailce Andrade, do secretário de Relações Institucionais, Ademar Lopes, e do secretário de Governo, Francisco Franco.
Ele informou que esteve em Brasília com o ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Patrus Ananias, a quem pleiteou a ampliação do programa devido à migração que o Município vem passando.
A demanda exige mais investimentos na educação, saúde, iluminação, habitação, infra-estrutura e na assistência social. Segundo Jailce Andrade, o crescimento do número de beneficiados aquece a economia local e auxilia na independência das famílias.
De acordo com a secretária, Camaçari tem se preocupado com a estruturação das pessoas que recebem o Bolsa Família, através de programas de inclusão produtiva, a exemplo do Plansec, Mulher Cidadã, Banco do Povo, para que elas possam ter o próprio sustento através da inserção no mercado formal e informal.
