Alívio e a certeza de que a justiça foi feita. Esses são os sentimentos do prefeito de Camaçari, Luiz Caetano, inocentado definitivamente pelo Tribunal de Justiça da Bahia das acusações de irregularidades em licitação pública, no episódio que ficou conhecido como Operação Navalha.
Apesar de todos os problemas gerados pela prisão injusta, o prefeito continua acreditando na Justiça brasileira e agradece o apoio da população de Camaçari.
HISTÓRICO
O prefeito Luiz Caetano ficou preso por seis dias (17 a 22 de maio de 2007) e foi solto por dois motivos: liminar de habeas corpus, expedido pelo STF (Supremo Tribunal Federal) e a revogação da prisão pela ministra do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Eliana Calmon.
A decisão citava de forma clara que inexistiam provas que incriminassem o prefeito de Camaçari, no caso do esquema envolvendo a construtora Gautama.
O habeas corpus, pela sua fundamentação, também deixou claro que o prefeito de Camaçari foi vítima de um ato injusto que feriu os princípios elementares da Constituição Federal e se mostrou como uma antecipação de sentença.
O gestor voltou a Camaçari no dia 25 de maio e foi recebido por milhares de pessoas no Aeroporto de Salvador e em ato público realizado no pátio da Prefeitura.

Prefeito foi recebido com festa, no Aeroporto Dois de Julho -