Uma luta conjunta pela paz. Com esta proposta, Camaçari iniciou terça-feira (17/05), o 1º Fórum Metropolitano sobre Violência. O evento, que segue até esta quarta (18/05), conta com a participação de representantes de 13 municípios da Região Metropolitana, da sociedade civil, das polícias Civil e Militar, dos conselhos de segurança e de religiosos que, juntos, vão debater as causas e o combate à violência.
No Município, a busca pela paz é feita através do policiamento e de ações sociais promovidas nos Creas (Centro de Referência Especializado da Assistência Social), através do Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania) e de instituições como a Casa da Criança e do Adolescente, a Cidade do Saber, dentre outras.
Isso sem falar no investimento feito nas escolas da rede municipal, com a implantação de projetos e iniciativas que estimulam o desenvolvimento das crianças e jovens do Município. “Construímos uma rede social e sempre buscamos o apoio da sociedade no combate à violência”, sintetizou o prefeito Luiz Caetano.
O gestor municipal aproveitou a ocasião para apresentar o resultado de uma pesquisa feita sobre a segurança no Município. Satisfatórios, os dados mostram que mais de 70% dos moradores avaliam as atuações das policias Civil e Militar de forma positiva.
A pesquisa revela ainda que 72,9 % dos entrevistados não sofreram nenhum tipo de violência, em dezembro do ano passado, e que 51,5% da população atribui às drogas a principal causa da violência no Município.
Durante o evento, o secretário estadual da Segurança Pública, Maurício Barbosa, aproveitou para anunciar que este final de semana foi o mais tranqüilo dos últimos cinco anos na Região Metropolitana. O secretário atribuiu a redução da violência ao trabalho das polícias Civil e Militar. Ele aproveitou também para falar da importância da participação da sociedade e da mídia no combate à violência.
O comandante Geral da Polícia Militar da Bahia, Cel. Alfredo Castro, lembrou que Camaçari é destaque nos cenários estadual e nacional por ter como prioridade de governo ações e investimentos na área social, da educação e da segurança pública, pilares fundamentais para minimizar a violência.
FÓRUM
Por entender que a violência é regionalizada, a Prefeitura de Camaçari resolveu convidar outros 12 municípios da Região Metropolitana para discutir o tema em suas diversas faces. “A violência não é um problema individualizado e todos devem estar envolvidos nesse processo”, afirmou a secretária do Desenvolvimento Social de Camaçari, Jailce Andrade.
A secretária de Assistência Social do município de Lauro de Freitas e presidente do Coegemas (Colegiado Estadual de Gestores Municipais de Assistência Social), Maria de Lourdes Ramos, parabenizou o Município pela iniciativa e observou que a violência no Brasil está diretamente ligada a distribuição de renda.
PRESENÇAS
A abertura do 1º Fórum Metropolitano sobre Violência também contou com a participação dos secretários da Administração, Ademar Delgado, de Governo, Francisco Franco, de Relações Institucionais, Ademar Lopes, da Mulher e da Reparação, Aurenita Castillo, da Educação, Luiz Valter Lima, do representante da área de eventos, Ivanildo Antonio, dos coordenadores da Defesa Civil, Maurício Bonfim, do Pronasci, Ana Gomes, e da Segurança do Município, Cel. Aloísio Campos.
Estiveram presentes ainda a deputada estadual Luiza Maia (PT), o presidente da Câmara Municipal, vereador Zé de Elísio (PTdoB), os vereadores Cleber Alves (PT), José Marcelino Filho (PT) e João Araújo (PT).
A Polícia Civil participou do Fórum com as presenças do delegado titular da 18ª Delegacia de Polícia, Nilton Borba, da delegada titular da Deam (Delegacia de Atendimento Especial à Mulher) de Camaçari, Thaís Siqueira do Rosário, do delegado titular da 26ª Delegacia de Vila de Abrantes, Marcos Tebald, e do delegado titular da 33ª Delegacia de Monte Gordo, Geraldo Nascimento.
A PM foi representada pelo comandante do Policiamento da Região Metropolitana, Cel. Sérgio da Natividade Sá, pelo comandante do 12º Batalhão, tenente-coronel Demósthenes Pereira, pelo comandante da 59ª CIPM (Companhia Independente da Polícia Militar) de Vila de Abrantes, tenente-coronel Fernando Leal, e pelo comandante da CIPE – PI (Companhia Independente de Policiamento Especializado – Pólo Industrial), major Adalberto Píton.