Como medida de preservação da flora e fauna nativas, agentes da Defesa Civil de Camaçari, do Tiro de Guerra e técnicos do Instituto do Meio Ambiente (IMA) estão retirando o cipó-de-chumbo, vegetal considerado parasita que tem destruído árvores e arbustos da região da lagoa de Guarajuba e do rio Capivara.
A ação é realizada uma vez por mês, durante todo o ano, e conta com mais de 40 homens. Em cada operação, são extraídos de seis a sete caminhos da espécie predadora. São utilizados para a remoção, facões, foices e ganchos.
De acordo com a Defesa Civil, o objetivo da iniciativa é manter o equilíbrio natural das regiões, que são áreas de proteção ambiental.
À medida que o cipó-de-chumbo suga o material nutritivo da vegetação nativa, matando-as, os animais ficam sem fonte de alimentação, desequilibrando a cadeia alimentar. Os prejuízos também chegam aos rios, manguezais, lagoas e dunas.
Apesar de a espécie predatória ser uma planta, e por isso importante para o meio ambiente, é necessário evitar a multiplicação e, por consequência, a destruição do restante da flora. O cipó-de-chumbo é importante, mas não em excesso, pois assim se transforma em praga, afirma o coordenador-geral da Defesa Civil, Silvestre Almeida.
O cipó-de-chumbo não possui folhas nem clorofila. Por não realizar o processo de fotossíntese, vital para a nutrição de toda planta, a espécie parasita as existentes. Ela tem estruturas que penetram na vegetação hospedeira e retira os nutrientes.
Ação da Defesa Civil e Exército mantém o equilíbrio ecológico -