A criação de um núcleo que vai funcionar na Secretaria Municipal de Cultura (Secult) para facilitar a vida dos circenses na hora de buscar uma área adequada para a implantação do circo foi uma das decisões de encontro realizado nesta quarta-feira (30/07), para discutir políticas públicas para o setor. O evento aconteceu na Cidade do Saber Professor Raimundo Pinheiro.
Representantes dos circos Dallas, armado em Dias DAvila, Pé de Ferro, no Parque Florestal, e Estoril, no Espaço Camaçari, discutiram com Alda Laborda, vice-diretora do núcleo de circo da Fundação Cultural do Estado, os problemas enfrentados pela categoria.
Em Camaçari, está sendo realizado um mapeamento dos circos para definir a classificação em grande, médio e pequeno porte. Ainda será lançada uma cartilha sobre os direitos e deveres dos circenses e das autoridades, para servir de alerta à comunidade.
Para Alda, a qualificação dos artistas é um dos grandes problemas enfrentados hoje no circo. A grande novidade deste ano é a realização do primeiro edital de formação e qualificação que envolve montagem, criação, apoio à pesquisa e projetos educativos destinados ao artista circense, grupos e companhia do interior do Estado.
O dono do circo Dallas, Luís Hilton Lago, disse que com a criação da cooperativa do circense da Bahia, que funciona no circo Picolino, em Salvador, a maioria dos profissionais tem hoje registro, carteira e CNPJ. Ele sobrevive da atividade circense junto com 28 pessoas da família.