Amada e admirada por moradores e visitantes

Iwwa Agência
Publicado 12/03/2009 11:03:48

Conhecida como antiga vila dos pescadores, e nos anos 1970, pela Aldeia Hippie, Arembepe, um dos Sete Paraísos de Camaçari, localizada a 42 quilômetros de Salvador, é um lugar amado pelas pessoas que nasceram e continuam morando na localidade.

Todos são unânimes em afirmar que “não deixariam o lugar por nada, e só sairiam para o cemitério”.

Um bom exemplo é o pescador, Leonídio Alves de Souza, de 76 anos. Nascido e criado na localidade, ele diz que na sua época só existiam três casas e as pessoas viviam da pesca. “Antigamente era um por todos e todos por um, a união sempre foi uma coisa bonita em uma vila onde existia a cumplicidade e a amizade”, lembra.

Arembepe significa um paraíso e não seria capaz de morar em outro lugar, garante Leonídio. O aposentado falou com saudade da festa, idealizada pelos pescadores que construíram a igreja, há 76 anos, em homenagem a São Francisco de Assis, protetor das pessoas que sobrevivem do mar. “Era muito bom quando todo mundo saía com a imagem do santo e depois dançava agarradinho”.

A tradicional Festa de Arembepe evoluiu e acompanhou o surgimento dos trio-elétricos e das grandes bandas. No entanto, ainda há espaço para a dança a dois no Baile dos Coroas que todo ano encerra o evento.

Nascida há 70 anos e apaixonada pela localidade, a baiana de acarajé, Edvirgem Souza de Oliveira, mais conhecida como Safia, durante 30 anos ajudou o marido e os cinco filhos fazendo os quitutes, na praça da Amendoeira. Ela conta que passou muita dificuldade, pela falta de estrutura, e o único meio de transporte era a canoa do pai, ou um burro, que ia até Areias para fazer compras.

Depois de muito sofrimento, a baiana agradece as mudanças como o transporte, as ruas asfaltadas e o crescimento do comércio local. Para ela, Arembepe é um lugar querido e não existe outro onde moraria. “Não consigo pensar na idéia de deixar as praias, os amigos e a lavagem, onde faço parte do cortejo com muito orgulho para continuar a tradição”.

Edvirgem Souza de Oliveira vai mostrar toda a beleza das baianas com água de cheiro e flores nos dois quilômetros de caminhada até a igreja de São Francisco de Assis. O cortejo sai sexta-feira (13/03), às 11h, da Volta do Robalo.

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