O projeto SAMU nas escolas, do governo federal, realiza trabalho educativo com estudantes das escolas municipais. O objetivo é mostrar às pessoas, principalmente jovens, como os trotes telefônicos afetam o serviço de urgência e o atendimento a quem precisa. Em Camaçari, a iniciativa já beneficiou mais de 400 alunos da sede e da orla e vem reduzindo o número de ligações falsas.
O projeto conta com palestras educativas e teatro de fantoches sobre o papel do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), a forma correta de acionar o serviço, as dificuldades na hora de pedir ajuda, dicas de primeiros socorros, além do problema dos trotes, mostrando que uma simples brincadeira pode impedir pessoas em situação crítica de receberem atendimento.
De acordo com o coordenador administrativo do SAMU, Hugo Melo, foram realizadas palestras nas escolas Fazenda Piaba, em Coqueiro de Arembepe, escola Cajazeira de Abrantes, em Cajazeira de Abrantes, e Denise Tavares, na sede. Segundo ele, a resposta foi tão positiva que o percentual de trotes no Município caiu de 63% para 57%. A meta é cair ainda mais.
A próxima visita do grupo será a escola Maria Quitéria, no bairro Ponto Certo. A iniciativa, extensiva aos professores, pais e comunidade, continua até o final do ano, com a pretensão de visitar todos os colégios da rede pública estadual e municipal de Camaçari.
O projeto existe em outras cidades e tem demonstrado ótimos resultados como no município de Santo André, em São Paulo, onde o número de trotes para o Samu local caiu em 50%.