Com o objetivo de reduzir ocorrências de afogamento na costa de Camaçari, a Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil de Camaçari (Compdec) dará início a uma operação que visa coibir a comercialização indevida de colchões infláveis e de caiaques, sem coletes salva-vidas, nas praias de Jauá e Arembepe. A ação acontece em parceria com a Diretoria de Ordem Pública (Dirop) da Secretaria dos Serviços Públicos (Sesp), com apoio do grupo de Salvamento Marítimo de Camaçari (Salvamar).
Na segunda-feira (23/1), o trabalho de recolhimento desses materiais acontece das 9h às 13h, em Arembepe e Jauá. Até quinta-feira, serão visitadas, a cada dia, respectivamente, as localidades de Barra do Jacuípe e Guarajuba, na terça-feira (24/1), e Itacimirim, na quarta-feira (25/2). A quinta-feira será dedicada à ação de fiscalização e notificação, realizadas pela Dirop.
Para alinhar a ação, representantes dos três órgãos reuniram-se na manhã desta quinta-feira (19/1), na sede da Defesa Civil. Ivanaldo Soares, coordenador do órgão pontuou que “convocamos essa reunião porque isso é um problema antigo no município. O aluguel desses itens oferece alto risco a quem frequenta nossas praias. O mar tem suas armadilhas, como as correntes de retorno, fenômeno do qual uma pessoa dificilmente sai se cair nela. Diante disso, o propósito da Defesa Civil é garantir um lazer tranquilo para quem escolhe Camaçari para usufruir seu tempo livre. Com a retirada desses equipamentos irregulares, nós atendemos à finalidade de nosso órgão, que é a de preservar a vida”, observou.
Compete ao Salvamar indicar aos demais órgãos os lugares exatos, ao longo da costa, onde o comércio acontece. A Defesa Civil, por sua vez, faz a retirada dos colchões infláveis e dos caiaques que não possuam o respectivo colete salva-vidas. Já a Sesp entra com a fiscalização, notificando ou mesmo recolhendo os respectivos materiais em caso de reincidência.
Namuciés de Souza, responsável pela Diretoria de Ordem Pública (Dirop), tratou da dinâmica da ação. “Vamos começar por Jauá e Arembepe e vamos circular por toda a costa, mas já nesse fim de semana a Defesa Civil vai distribuir panfletos que informem sobre a proibição do aluguel desses equipamentos. Na sequência, entra a fiscalização, para a gente recolher aqueles que não obedecerem ao ordenado”, salientou.
Em casos de risco à vida, a Defesa Civil atende pelo tridígito 199, ou pelos números 3622-7799, 3622-7755, ou 99981-4136. O órgão também pode ser acionado por meio dos perfis nas redes sociais Instagram e Facebook.



